As fontes de luz mais modernas, baseadas em díodos semicondutores, são já uma evolução significativa da iluminação eléctrica mas ainda assentam no mesmo paradigma científico. É, por isso, desejável que, no futuro, haja novas formas de produzir luz sem a intervenção directa da electricidade.
Materiais capazes de armazenar luz durante o dia e de a libertar à noite ou materiais capazes de a produzir de forma autónoma em ambientes de pouca luminosidade fazem ainda parte da ficção científica. Porém, uma descoberta inesperada poderá transformar esta ficção em realidade, tal como aconteceu no passado com a luz eléctrica.
Em 2011, foi organizada a primeira conferência na Europa, Smart Lighting 2011, a que se seguiu, este ano, a Smart Lighting 2012 ─ ambas realizadas em Dusseldorf ─ com o objetivo de juntar num mesmo fórum a indústria, os institutos governamentais, a comunidade científica e os mercados utilizadores. Nelas se apresentaram e deram a conhecer os avanços tecnológicos e as oportunidades de negócio, relativamente à iluminação do estado sólido, mas também se discutiram novas tecnologias, abriram-se mercados e consertaram-se estratégias. Estimulou-se ainda a investigação que possa conduzir a formas inovadoras de produzir luz.
Numa época de crise, em que tanto se fala em inovação, é prioritário o investimento em projetos de investigação científica e tecnológica com elevadas expectativas económicas. Novas formas de produzir luz é uma das áreas de investigação mais estimulantes, cientificamente, e mais promissoras, economicamente. Se fosse ministro... tudo faria para que os cientistas portugueses ─ físicos, químicos e engenheiros ─ optassem por esta área de investigação.
Saturday, April 7, 2012
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment