Hoje mais do que nunca, a concretização do sonho alquímico envolvendo a descoberta de um combustível inconsumptível, faria as delícias de qualquer macro- ou micro-economista. Com esse achado, ficariam resolvidos todos os problemas levantados pela crise petrolífera que desgasta as economias das nações desenvolvidas e vicia as dos países produtores de petróleo.
Na esperança de que o despertar deste mito possa ter alguma utilidade para economistas e inventores modernos, relatemos o que se pensava nos séculos XVI e XVII acerca das lâmpadas eternas e do seu inesgotável depósito de combustível. De acordo com H. Carrington Bolton num artigo intitulado Legends of sepulcral and perpetual lamps, publicado no Monthly Journal of Science de Novembro de 1879:
Durante os séculos XVI e XVII parece ter existido uma crença, muito real e amplamente dominante, na efectiva existência de lâmpadas eternas. Muitos escritores eruditos defendiam que os antigos conheciam a preparação de um combustível fluido, que, enquanto ardia e produzia luz, não diminuía nem em quantidade nem em potência. Lâmpadas alimentadas por esse maravilhoso líquido foram colocadas em túmulos pelos antigos romanos, e continuaram acesas até ao momento em que um qualquer explorador descuidado violava os espaços subterrâneos dos defuntos, permitindo a entrada do ar e provocando assim o tremeluzir da chama e a sua rápida extinção. Estas lâmpadas maravilhosas ardiam com uma luz tanto mais brilhante quanto menos ar houvesse, extinguindo-se inevitavelmente com a entrada de ar.
Foram muitas e variadas as tentativas dos alquimistas antigos na busca de receitas para o milagroso combustível que alimentava as chamas eternas. Algumas dessas receitas ficaram registadas em livros que chegaram até aos nossos dias, mas, até hoje, ainda se não descobriu nenhuma que funcionasse…
Na esperança de que o despertar deste mito possa ter alguma utilidade para economistas e inventores modernos, relatemos o que se pensava nos séculos XVI e XVII acerca das lâmpadas eternas e do seu inesgotável depósito de combustível. De acordo com H. Carrington Bolton num artigo intitulado Legends of sepulcral and perpetual lamps, publicado no Monthly Journal of Science de Novembro de 1879:
Durante os séculos XVI e XVII parece ter existido uma crença, muito real e amplamente dominante, na efectiva existência de lâmpadas eternas. Muitos escritores eruditos defendiam que os antigos conheciam a preparação de um combustível fluido, que, enquanto ardia e produzia luz, não diminuía nem em quantidade nem em potência. Lâmpadas alimentadas por esse maravilhoso líquido foram colocadas em túmulos pelos antigos romanos, e continuaram acesas até ao momento em que um qualquer explorador descuidado violava os espaços subterrâneos dos defuntos, permitindo a entrada do ar e provocando assim o tremeluzir da chama e a sua rápida extinção. Estas lâmpadas maravilhosas ardiam com uma luz tanto mais brilhante quanto menos ar houvesse, extinguindo-se inevitavelmente com a entrada de ar.
Foram muitas e variadas as tentativas dos alquimistas antigos na busca de receitas para o milagroso combustível que alimentava as chamas eternas. Algumas dessas receitas ficaram registadas em livros que chegaram até aos nossos dias, mas, até hoje, ainda se não descobriu nenhuma que funcionasse…
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