Tuesday, May 1, 2012
O Raio Verde
Sobre o mar, quase pousado,
O Sol excelso e grandioso,
De nuvens mal rodeado,
Meu olhar torna ansioso.
Baixa lenta, lentamente,
De rubro fogo abrasado,
Mais opaco que fulgente
Do ciano libertado.
Aguardo pela miragem
Do mítico raio verde,
Em vão procuro na margem
Que no céu negro se perde.
Uma gaivota esvoaça
E rouba meu firme olhar.
O raio no ar trespassa
E não o vejo passar…
Alberto Nobre, Visitei a Tetralândia
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