Para contrariar os efeitos do manto da invisibilidade de que falei anteriormente, os cientistas acabaram de criar o manto da anti-invisibilidade. A proposta vem dos cientistas Huanyang Chen, Xudong Luo, Hongru Ma e C.T. Chan, investigadores em duas universidades chinesas. Assim, ao manto da invisibilidade, que se encontra ainda numa fase tecnológica embrionária, contrapõe-se já um manto da anti-invisibilidade, que, de acordo com a solução proposta, deverá ser colocado por baixo do primeiro para produzir o efeito desejado.
Convenhamos que não é muito prática a solução encontrada. O homem invisível que deseje revelar-se não poderá fazê-lo cobrindo-se comodamente com o novo manto …. Terá que arranjar uma forma de introduzi-lo por baixo do primeiro. Para contrariar este inconveniente, teremos pois que descobrir o segredo de mudar de roupa de forma super-rápida para que a operação de mudança não seja perceptível ao observador !… Mas haverá possibilidades de este novo problema poder ser resolvido?
Tal como já se consegue esconder uma porção de espaço com o manto da invisibilidade, não será também possível, com estudo e persistência, apagar o intervalo de tempo durante o qual o homem invisível possa mudar de roupa sem que ninguém se aperceba? Ao leitor menos atento tudo isto parecerá ridículo ou no mínimo fantasioso…
A história da ciência ensina-nos, porém, que algumas descobertas que se tornaram pilares do desenvolvimento tecnológico pareciam ser, nos seus primórdios, simples brincadeiras inúteis. Ensina-nos também que aquilo que parecia ser impossível se transformou de repente numa banalidade. Quando perguntaram a Faraday para que servia a electricidade, este terá respondido: já alguma vez perguntaram para que serve uma criança?
São mentes limitadas aquelas que pensam que a ciência só deve produzir coisas imediatamente úteis, tanto para a saúde como para a economia. Esta limitação mental está a invadir as cabeças dos nossos gestores e governantes … É pena que se desperdicem oportunidades para realizar verdadeiras mudanças ─ ou reformas, como agora se diz ─ cortando à Ciência as asas que lhe permitem voar no mundo da fantasia! …
Convenhamos que não é muito prática a solução encontrada. O homem invisível que deseje revelar-se não poderá fazê-lo cobrindo-se comodamente com o novo manto …. Terá que arranjar uma forma de introduzi-lo por baixo do primeiro. Para contrariar este inconveniente, teremos pois que descobrir o segredo de mudar de roupa de forma super-rápida para que a operação de mudança não seja perceptível ao observador !… Mas haverá possibilidades de este novo problema poder ser resolvido?
Tal como já se consegue esconder uma porção de espaço com o manto da invisibilidade, não será também possível, com estudo e persistência, apagar o intervalo de tempo durante o qual o homem invisível possa mudar de roupa sem que ninguém se aperceba? Ao leitor menos atento tudo isto parecerá ridículo ou no mínimo fantasioso…
A história da ciência ensina-nos, porém, que algumas descobertas que se tornaram pilares do desenvolvimento tecnológico pareciam ser, nos seus primórdios, simples brincadeiras inúteis. Ensina-nos também que aquilo que parecia ser impossível se transformou de repente numa banalidade. Quando perguntaram a Faraday para que servia a electricidade, este terá respondido: já alguma vez perguntaram para que serve uma criança?
São mentes limitadas aquelas que pensam que a ciência só deve produzir coisas imediatamente úteis, tanto para a saúde como para a economia. Esta limitação mental está a invadir as cabeças dos nossos gestores e governantes … É pena que se desperdicem oportunidades para realizar verdadeiras mudanças ─ ou reformas, como agora se diz ─ cortando à Ciência as asas que lhe permitem voar no mundo da fantasia! …
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